quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Lucro líquido do Facebook cai 80% no 4º trimestre e quase 95% no ano

Resultado foi de US$ 64 milhões no terceiro trimestre de 2012.
No ano, o lucro caiu de US$ 1 bilhão, em 2011, para US$ 53 milhões.


O lucro líquido do Facebook caiu 80% no quarto trimestre do ano passado e quase 95% no ano de 2012, segundo anúncio da empresa nesta quarta-feira (30).
No último trimestre do ano, o lucro líquido alcançou US$ 64 milhões, ou US$ 0,03 por ação, ante US$ 302 milhões no mesmo trimestre de 2011. No ano, o resultado caiu quase 95%, de US$ 1 bilhão para US$ 53 milhões.
Antes da divulgação dos resultados, as ações da empresa da Nasdaq subiram 1,46%, para US$ 31,24. No after-market, após a publicação dos resultados, os papéis caíram 5,9% para US$ 29,40.
Receita
A receita da empresa, no entanto, cresceu em ambos os períodos. No trimestre final de 2012, a alta foi de 40%, de US$ 1,131 bilhão para US$ 1,585 bilhão. Já no ano, houve crescimento de 37,1%, de US$ 3,711 bilhões para US$ 5,089 bilhões.
Usuários
O número de usuários ativos mensais chegaram a 1,060 bilhão em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 25% em relação ao ano passado, segundo a empresa. Os usuários móveis mensais 680 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento anual de 57%.
Em termos diários, o número de usuários ativos alcançou 618 milhões, em média, em dezembro de 2012, um aumento de 28% em relação ao mesmo mês de 2011.
As receitas da publicidade no terceiro trimestre do ano foram de US$ 1,33 bilhão, representando 84% da receita total e um aumento de 41% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Os custos e despesas do quarto trimestre foram de US $ 1,06 bilhão, um aumento de 82% em relação ao quarto trimestre de 2011.

Justiça de SP determina soltura de dupla suspeita de homofobia

Jovens foram presos suspeitos de agredir estudante de direito.
Advogado dos jovens à época afirmou que dupla foi atacada primeiro.

 
 

André Baliera foi agredido na noite de segunda (Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo)                                                     André Baliera foi agredido na Zona Oeste de SP
(Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo)

Os dois suspeitos de terem agredido um estudante de direito no dia 3 de dezembro em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo e que haviam sido presos em flagrante obtiveram da Justiça uma liminar concedendo um habeas corpus para que sejam soltos. A decisão do Tribunal de Justiça ocorreu na segunda-feira (28). Procurada na noite desta quarta-feira (30), a Secretaria da Administração Penitenciária não informou se Bruno Portieri e Diego Mosca haviam sido liberados.
Eles foram indiciados por tentativa de homicídio. Segundo o estudante agredido, André Baliera, a agressão teve motivação homofóbica, o que foi negado por advogado que defendia os jovens à época.
O desembargador que atuou como relator do processo, Newton Neves, afirmou em sua decisão que houve conflito por parte dos representantes do Ministério Público que participam do processo sobre a classificação do delito. "Esse aparente conflito exige cautela e análise de fundo dos documentos e teses apresentadas a fim de se evitar prejuízo a ampla defesa e contraditório o que, por si só, justifica a concessão da liminar pleiteada", afirmou na decisão.
Os promotores chegaram a divergir se o caso se tratava de um tentativa de homicídio ou de lesão corporal. A questão, no entanto, já foi solucionada segundo o Ministério Público, e a classificação adotada pelo Ministério Público foi tentativa de homicídio.
Agressão
Segundo o relato de Baliera, ele voltava para casa quando foi abordado na Rua Henrique Schaumann, perto da Rua Teodoro Sampaio, por dois homens em um carro. À polícia, Baliera disse que foi xingado de “veado” e, ao questionar o motivo da provocação, levou diversos golpes na cabeça. O universitário publicou um vídeo no Youtube desabafando sobre o caso.
O G1 tentou contato com o atual advogado da dupla, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, mas ele não havia retornado a ligação até a publicação desta reportagem.
De acordo com Joel Cordaro, advogado de Portieri e Mosca em dezembro, a briga começou depois que o carro em que eles estavam parou em cima da faixa de pedestres diante de um sinal vermelho. Baliera atravessou a rua e fez um gesto ofensivo com a mão. “Bruno desceu do carro, discutiu, e depois entrou no carro de novo. Então, André pegou uma pedra e atirou contra o carro, mas não atingiu nada”, contou Cordaro.
Depois, os suspeitos teriam encostado o carro em um posto de combustível. Mosca desceu do veículo e foi pedir satisfações para Baliera, que pegou os óculos que o suspeito usava e o quebrou. Segundo Cordaro, a agressão física teria começado logo depois.
Quanto à homofobia, o advogado afirma que não existiu. “A opção sexual [de Baliera] é problema dele. Todos se agrediram. Um mostrou o dedo, o outro xingou, mas não com intenção homofóbica. Se me chamam de ‘veado’, estão apenas me xingando, mas se é um homossexual, já se sente ofendido”, disse.
Apesar disso, Cordaro afirmou que Portieri e Mosca estavam arrependidos pela agressão. “Se eu te provoco e você me provoca, acabo perdendo a cabeça, mas qualquer pessoa de bem, como eles são, se arrepende depois”, comentou.
Multa
Em dezembro, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania de São Paulo informou que processaria os dois jovens. De acordo com a pasta, se condenados, cada um dos agressores poderá levar multa que varia de mais de R$ 18 mil a R$ 55 mil. A multa por homofobia tem como base a lei paulista número 10.948/01, que pune “toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero”. A lei abrange todo tipo de ação “violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” contra o homossexual.

Homens que ajudam nas tarefas de casa fazem menos sexo, diz estudo

Quanto mais tempo homem dedica ao lar, menos relações tem com mulher.
Pesquisadores dos EUA e da Espanha entrevistaram 7002 pessoas.

 
Quanto mais tempo um homem casado dedica às tarefas domésticas, como cozinhar e lavar a louça, menos relações sexuais tem com sua mulher, segundo um estudo divulgado na edição de fevereiro da revista "American Sociological Review".
O contrário ocorre quando o marido se dedica ao jardim ou ao seu carro, segundo as conclusões dos pesquisadores do Instituto Juan March de Madri, na Espanha, e da Universidade de Washington, nos EUA.
Homem que ajuda nas tarefas domésticas faz menos sexo, diz estudo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)Homem que ajuda nas tarefas de casa faz menos sexo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)
Os autores se basearam nas respostas de 7002 entrevistados e buscaram destacar "a importância dos papéis tradicionalmente concedidos a cada um dos sexos" e sua influência na frequência das relações sexuais em um casamento heterossexual.
"Existe um tipo de cenário sexual bem definido para cada gênero, no qual a gestão segundo esse gênero é importante para o desenvolvimento do desejo sexual", afirma Sabino Kornrich, pesquisador do Instituto Juan March, que fez o estudo ao lado das sociólogas americanas Julie Brines e Katrina Leupp.
Mas as conclusões da pesquisa, segundo os cientistas, não deve levar os homens a deixar de ajudar na manutenção do lar.
"Recusar-se a participar das tarefas domésticas provoca conflitos no casal e insatisfação das esposas", diz Kornrich.

Casa de repouso causa polêmica na Inglaterra ao contratar prostitutas

'Jovens saíram com fuligem nos lábios', diz médico que ajudou resgate

Ele foi convocado para prestar depoimento nesta quarta-feira (30).
'Bombeiros foram heróis, se jogaram no fogo sem equipamento', diz Aita.

Tahiane StocheroDo G1, em Santa Maria (RS)
Médico (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
O médico Gerson Aita estava em Santa Maria no domingo (27) a negócios e visitando parentes que moram quase em frente à boate Kiss, que incendiou deixando 235 mortos. Ao ver as chamas e ouvir as pessoas gritando, ele correu para o local, a poucos metros do prédio onde estava, para prestar socorro, chegando a danceteria antes mesmo dos bombeiros e das equipes médicas.
Ele foi convocado pela Polícia Civil para prestar depoimento nesta manhã de quarta-feira (30), pois suas informações podem ajudar a investigação a entender porque a tragédia teve tamanhas proporções.
"Quando eu cheguei, não havia mais seguranças na porta, as pessoas saíam gritando, desesperadas, e se jogavam no chão, tentando pegar ar. Gritei: 'Sou médico, estou na calçada, tragam todo mundo para o outro lado da rua'", relembra ele

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